Após dois meses, Operação Travessia Segura realiza, no final de semana, última ação na orla de Santos

O fim de semana marca o encerramento da Operação Travessia Segura, após quase dois meses de ações em faixas de travessia não semaforizadas ao longo da orla de Santos. A ação tem como objetivo conscientizar sobre a prioridade de passagem dos pedestres nesses pontos. No sábado (5) e domingo (6), entre 10h e 16h, operadores da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-Santos) estarão nas 10 faixas sem semáforo das avenidas da praia para orientar motoristas e caminhantes.

Iniciado em janeiro, o trabalho educativo reforçou o princípio básico da campanha Faixa Viva, de respeito ao pedestre, e foi direcionado para orla com o intuito de atingir a grande demanda de público que transita pela região durante a alta temporada. Além das ações com os operadores de tráfego aos finais de semana, a iniciativa mobilizou também a equipe de educadores da CET-Santos nos demais dias da semana, que permaneceu nas faixas sem semáforo para orientar as pessoas sobre como realizar a travessia com segurança.

Ao todo, foram 860 abordagens realizadas, as quais enfatizaram o procedimento indicado para os pedestres: ainda na calçada, esticar o braço para manifestar o interesse em atravessar; aguardar que os veículos possam parar e, apenas quando isso ocorrer, iniciar a transposição da via.

Durante a Operação Travessia Segura, também foram utilizados 10 grandes banners, instalados nas avenidas que margeiam as praias, para chamar a atenção de motoristas sobre o respeito ao pedestre. Outras estratégias adotadas foram a colocação de infláveis da campanha Faixa Viva e mensagem educativa veiculada em ônibus de linhas que circulam pela orla.

A partir da campanha, a CET realizou pesquisa sobre o comportamento de pedestres e motoristas na Faixa Viva. De um total de 2.772 pessoas entrevistadas, 76% revelaram usar a faixa específica para a travessia com segurança. Em relação aos condutores, o levantamento mostrou que 52% pararam seus veículos na Faixa Viva ao observarem pedestres que desejavam fazer a travessia. Uma segunda pesquisa está em andamento.

Fotos: Arquivo/Francisco Arrais.